Away

Até 12 de junho estarei temporariamente desligada ou fora da área de cobertura.

Ah, quem for de rezar, reze por mim.

Beijinho procês =***

Pronto

– às vezes me sinto a Martha Stewart dos relacionamentos

– nunca coloque o nome de um gato de filézinho, principalmente se sua mãe for ter mais contato com ele do que você. o bichinho será chamado de bistequinha, bifinho, vitelinha, menos de filézinho.

– alguém acredita no Segredo by Ana Maria Braga? o.O

– quem foi que teve a brilhante idéia de fazer o polenguinho chocolate?

– pra que alguém que não tem crédito, não tem conta bancária, não tem cartão de crédito, está com o nome no spc e serasa, “mas ganha seu dinheiro honestamente”, vai querer uma tekpix? a pessoa nem vida tem, vai registrar o quê?

Faxina

Não, não tem nada a ver com limpeza da alma, embora enquanto você rasga papéis dê para pensar um bocado. Acontece que ontem, depois de 1972376738973938 anos sem arrumar meu quarto, tive a brilhante idéia de arrumar ele todo numa só tarde. Piada, né?! Não, eu não tinha bebido nada, só queria algo mais clean (literalmente) e diferente.

Lá vai, espana daqui, varre dali, mexe dacolá. Sonho de todo catador de papel. Três sacolas inteiras de papel picado, amassado, whatever. Sendo que para meu azar continuo sendo alérgica. Dá-lhe 500 espirros em menos de 5 minutos de limpeza. Banquei a forte e segui adiante.

E vinha a pergunta: onde estão aquelas pessoas que nos filmes chegam pra outras e dizem “larga já isso aí!”? Ninguém aparecia pra me tirar de dentro da poeira, e meu ânimo ia diminuindo. Só que, pior que deixar como estava antes da limpeza, era muito pior deixar como  estavam sem nada no seu lugar.

Enfim, depois de muito ugiiite (porque eu espirro assim) e cof cof, terminei a faxina. Querendo saber a todo minuto que espírito zombeteiro tinha sido aquele que se apossara do meu corpo e me fizera abandonar a filosofia tão arraigada em meu ser de que “há ordem no caos”.

Outra faxina dessas, só daqui a 1972837868387267516517 anos.

Bad hair day

Sabe aqueles dias em que você levanta da cama e seu cabelo faz uma cara de ‘grrr’ pra você? Pois é desses que estou falando. Claro que, salvo raras e espaçadas exceções, a maior parte das mulheres não acorda num bad har day e se joga no corte assim duma hora para a outra, né?

Bem doida! Tem que ter todo um estudo simétrico-estético-biométrico-estrutural, sem falar do toque fashion e jovem (ou não) , que o corte vai conferir à persona. Por mais desligada com o visual que você seja – ou minimamente ligada nisso, como é meu caso – a moça leva em consideração o corte. E se ela for realmente parada nesses assuntos, isso vira questão de ordem. Até porque cortar é pra sempre, não dá para se arrepender depois. Até dá, mas lá se vão mais centímetros preciosos das madeixas.

E por que será que mulher tem tanto apego ao comprimento dos fios? Eu sempre que posso corto os meus, sem muita piedade quanto ao tamanho, mas no salão sempre sou tida como a ‘corajosa’.  Outro dia, a moça da cadeira vizinha olhando meu cabelão preto e liso suspirou:

– eu com um cabelo feito o teu, nunca cortava.
– unhum (ri e desconversei, já que pratico a arte de evitar pessoas em algumas situações)
– qual tamanho tu vai deixar?
– no queixo.
– noooooooosssa.

(…)

Lembrei dessa história dos cabelos porque a Simone cortou o cabelo essa semana, e comentou comigo na manhã do feito. Ficou lindo e a coisa toda do corte ser pensado e de chegar o dia certo procedeu. E mais ainda, a alegria de realizar algo que você estava desejando e de mudar. Porque mudar é sempre bacana, até quando a gente jura que não será.

E nem é só mulher que tem bad har day. Outro dia, um amigo meu, que veio de Brasília passar duas semanas aqui em Fortaleza, chegou com o cabelão grande, impacientou-se e já no dia de retornar para o DF cortou curtinho e mudou a cara.

(…)

Quanto aos meus cabelos? Ah, esses por enquanto seguem no rabo-de-cavalo que é quase uma marca registrada minha. Quando chegar o meu bad hair day, eles hão de sofrer as conseqüências.

Da natureza das coisas

E sabe quando a chuva passa e você vai olhar o horizonte, para ver a nuvem se dissipar? Pois! Você chega no parapeito da janela, debruça e pode ficar horas a fio percebendo o rearranjo da vida. Sim, a bonança chega uma hora, por mais desespero e agonia que os trovões e relâmpagos acompanhados do prenúncio de enchentes possam causar.

(…)

Porque tem hora que tudo o que você quer é sua vida de volta, com a paz maceira sem graça que você tanto preza e cultiva, só para ter um pouquinho do que reclamar, já que vida legal de mais é de uma sem gracice…!

A semana que deveria ter sido de outro jeito

Sabe quando tudo que você planeja acaba não dando certo? Dá uma sensação de impotência do caramba. E é incrível como as coisas tendem a sair de controle. Por mim essa semana teria sido beeem diferente.

-Ô, Deus, onde é que reseta esse negócio?

Eu queria ter um controle maior sobre as minhas emoções, sobre minhas ações e até sobre meu carro, que me deixou sem freio outro dia. Mas sabe, é complicado demais. Parece que quanto mais queremos que as coisas dêem certo, elas mais saem dos eixos. Tudo que eu queria era uma semana tranqüila, feliz, cheia de bons acontecimentos, de desejos realizados e alguns por realizar, abraços e entregas de capítulos semi-prontos.

(…)

Parece aquela coisa de que quando você está muito feliz, algo ruim a aguarda. Deve ser a lei da compensação, ou algo do tipo, para equilibrar o pH da vida.

(…)

Lógico que tem um pouco de drama nisso tudo, né? Porque, vai, a semana foi boa em alguns aspectos, apesar de eu sempre querer mais e sempre e tanto. Também ainda não acabou e eu espero que até lá algumas coisas fiquem mais bem definidas, porque da forma como estão só me deixam confusa, sabe.

Prontofalei!

A minha mão esquerda já não era mais minha
Havia sido tomada de posse pelos dedos que se buscavam

Seu peito meus lábios anseavam
Anelados perdiam-se empalmadas as mãos nele

Quente e frio se tocavam
Sentiam-se; reconheciam-se

Uma nuca beijada
Um cheiro querido

Lábios unidos
Se perdiam; se encontravam

Um abraço

Os olhos encantados sorriam